Havaí: chefe de gestão de emergências renuncia após dizer que não se arrependia de não ter usado sirenes durante os incêndios
Herman Andaya justificou que o receio era de a população correr para as montanhas, pensando que era um alerta de tsunami e que, neste caso, as pessoas iriam em direção ao fogo. Até agora, 111 mortos foram confirmados. Havaí: chefe de gestão de emergências renuncia após dizer que não se arrependia de não ter usado sirenes durante os incêndios
O chefe da agência de gestão de emergências da ilha de Maui pediu demissão.
Herman Andaya renunciou depois de dizer que não se arrependia de não ter usado sirenes para alertar os moradores sobre os incêndios, antes do começo das queimadas, na semana passada. Ele justificou que o receio era de a população correr para as montanhas, pensando que era um alerta de tsunami e que, neste caso, as pessoas iriam em direção ao fogo.
O sistema de sirenes do Havaí é considerado o maior do mundo e foi criado em 1946, depois que um tsunami matou mais de 150 pessoas na ilha de Big Island.
Os moradores da cidade de Lahayna também reclamam da falta d’água que dificultou o trabalho dos bombeiros e da falta de uma rota de fuga, já que as estradas ficaram congestionadas com muitos carros.
Havaí: chefe de gestão de emergências da ilha de Maui pede demissão
Reprodução/TV Globo
Incêndios no Havaí
A procuradoria geral do Havaí anunciou que o plano do governo de resposta a incêndios vai ser revisado. Até o momento, foram confirmadas 111 mortes e a busca por desaparecidos continua.
O governo do Havaí vai começar a transferir os desabrigados para hotéis. São pessoas que perderam as casas e estão ficando em abrigos e até dentro de carros.
O Japão anunciou, na manhã desta sexta-feira (18), que vai doar dois milhões de dólares para o Havaí e os incêndios florestais também estão preocupando o Canadá. O país emitiu alertas para moradores de várias cidades.
Veja a reportagem completa abaixo:
Chefe de agência de emergências de ilha no Havaí, onde 111 morreram, pede demissão
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