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Mansão das vítimas do Titanic busca novos donos; veja as imagens

Em Elkins Park, Pensilvânia, ergue-se a imponente Mansão Lynnewood Hall, um símbolo de riqueza e ostentação de outrora. A propriedade, que já foi avaliada em 256 milhões de dólares (R$ 1,3 bilhão), atualmente está à venda por 11 milhões (R$ 59,3 milhões), mas carrega consigo uma história marcada por tragédia e abandono.

Uma Construção Grandiosa:

Construída em 1900 para Peter Widener, um dos magnatas do aço e investidor do Titanic, Lynnewood Hall era um verdadeiro palácio. Com mais de 6.500 metros quadrados, a mansão ostentava 55 quartos, 20 banheiros, uma escadaria monumental, piscina coberta, galeria de arte e um salão de baile com capacidade para mil pessoas.

A Sombra do Titanic:

Em 1912, Peter Widener planejava presentear a mansão ao filho George, à nora Eleanor e ao neto Harry. Eles embarcaram no Titanic para se mudarem para a nova casa, mas a tragédia do naufrágio tirou a vida de George e Harry. Eleanor foi a única sobrevivente da família.

Declínio e Abandono:

Peter Widener faleceu em 1915, e a mansão passou para seu filho mais novo, Joseph. No entanto, Joseph também teve um destino trágico e faleceu em 1943. A partir de então, a propriedade passou por diversos proprietários, incluindo o locutor de rádio Reverendo Carl McIntire, que a adquiriu em 1952.

McIntire, enfrentando dificuldades financeiras, vendeu grande parte dos móveis e objetos históricos da mansão, além de deixar áreas danificadas. Em 1996, a propriedade foi assumida pela Primeira Igreja Coreana de Nova York, mas o estado de abandono se agravou.

Situação Atual:

Atualmente, a mansão Lynnewood Hall está avaliada em apenas 2,56 milhões de dólares (R$ 13,8 milhões), um valor bem abaixo de seu apogeu. A propriedade está à venda por 11 milhões (R$ 59,3 milhões), mas os custos de restauração são estimados em exorbitantes 40 milhões (R$ 215 milhões).

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