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‘Sexo não é saúde? Oxe! É saúde mental e física’, diz Lázaro Ramos

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Lázaro Ramos, 44, estava há nove anos sem fazer novelas. A última foi “Geração Brasil” (2014), quando interpretou o guru pop Brian Benson. Desde então, ele atuou em séries, dirigiu filmes, escreveu livros. O desejo de voltar às tramas nem era tão grande assim, mas interpretar um dos papéis icônicos da teledramaturgia o fez dizer sim (com gosto) para Mário Fofoca do remake “Elas por Elas”.

“Fugia dos personagens clássicos. Sempre achei que não daria conta, sabe? Mas assim que recebi o texto do Alê [Alessandro Marson, autor] e da Theresa [Falcão, autora], fiquei doido. Percebi que ia me divertir muito e não me decepcionei”, conta à reportagem

Um dos atores mais experientes de sua geração, Lázaro reconhece que, desta vez, está mais ansioso que o normal em relação à expectativa do público. “É difícil pegar um personagem já marcado no coração das pessoas e defendido tão bem pelo Luiz Gustavo há 40 anos”, diz ele, que anda contente com o resultado.

“Volto para casa exausto, mas gostando do que estou construindo”. O ator vai manter o figurino marcante da versão anterior: Mário Fofoca é um detetive que costuma usar um excêntrico terno xadrez no dia a dia de seu trabalho.

Na novela, que estreia no próximo dia 25, na faixa das seis da Globo, Mário é irmão de Taís (Késia) e será contratado por Lara (Deborah Secco) para investigar quem era a amante do marido, Átila (Sergio Guizé), -que morre logo no começo da história. Mesmo atrapalhado, ele consegue solucionar todos os casos para os quais é contratado.

“Tem sido leve, divertido e cansativo”, brinca ele, que desta vez convocou os filhos, João Vicente, de 12 anos, e Maria Antônia, de 8 anos, frutos do casamento com Taís Araujo, para assistirem à novela. “Eles têm idade para novela das seis e vão ver”.

Conhecido por ser um ator reservado, Lázaro tem surpreendido ao responder, em recentes entrevistas, a perguntas um tanto quanto pessoais sobre sexo e casamento. O que mudou? O que o deixou mais soltinho? “Sempre procurei falar aquilo que acredito que possa ser útil para mais alguém. Ultimamente, tenho pensado muito em saúde mental”, diz.

“Tenho feito esse processo de pensar mais em mim, ter mais tranquilidade e cuidar dos meus bem mais preciosos, que são meus filhos e minha esposa. Tenho me exposto mais e também tenho falado de sexo nas entrevistas (risos). Sexo não é saúde? Oxe. É saúde mental e física!”.